Os sete investigados, presos na 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na segunda-feira (3), devem fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), que é praxe após a prisão, por volta das 10h desta terça-feira (4), em Curitiba. O grupo chegou na capital paranaense em um avião da PF por volta das 20h e está detido na carceragem da Superintendência da PF.
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A atual fase foi batizada de \”Pixuleco\” e investiga um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras.
Apenas o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que também foi preso na operação, ainda não chegou à cidade. Ele foi detido na casa em que mora, em Brasília, mas dependia de autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ser transferido ao Paraná. Isso porque Dirceu foi condenado no processo do Mensalão e cumpria prisão domiciliar. Até as 6h20, a PF não tinha informado sobre o horário do deslocamento do ex-ministro para a carceragem.
A transferência de Dirceu foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, na noite desta segunda. O ex-ministro é suspeito de praticar crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Nesta fase da Lava Jato, os investigadores focam irregularidades em contratos com empresas terceirizadas.
\”São empresas prestadoras de serviços terceirizadas da Petrobras contratadas pela diretoria de Serviços que pagavam uma prestação mensal através de Milton Pascowitch [lobista e um dos delatores da Lava Jato] para José Dirceu. Então, é um esquema bastante simples que se repete\”, afirmou o procurador.
Também na segunda, a PF informou que dará prioridade aos depoimentos dos presos temporários. O prazo vence na sexta-feira (7) e pode ser prorrogado pelo mesmo período ou convertido para prisão preventiva, quando o investigado não tem prazo para deixar a prisão.
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