Uma técnica em enfermagem que trabalha há dois anos na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba informou ao Terra que presenciou a médica Virgínia Helena Soares Souza, chefe da UTI geral do hospital presa na última terça-feira, agindo para antecipar óbitos de pacientes graves de sua unidade. Segundo a técnica, que não quis se identificar, o procedimento era corriqueiro, ao menos, nos dois últimos anos. A funcionária contou que o próprio marido da médica, o ex-chefe da UTI Nelson Mozachi, a quem Virgínia substituiu após sua morte, em 2006, também teria tido sua morte antecipada pela médica.
Médica presa pode ter antecipado morte do próprio marido
Para a técnica em enfermagem, Virgínia antecipava a morte de pacientes que ela julgava desenganados para abrir novas vagas na UTI, por conta da grande fila no hospital.
A funcionária descartou a suspeita de tráfico de órgãos. “Impossível, ela antecipava as mortes. Para doar os órgãos seria necessário manter os pacientes vivos”.
Fonte: Portal Terra
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