Uma empresa de marketing esportivo ofereceu R$ 700 mil para o Avaí vender o mando de campo do jogo contra o Fluminense, no dia 8 de agosto. Na terça-feira (28) o presidente do clube catarinense, Nilton Macedo Machado, disse que estava estudando a proposta, já que o Avaí tem arrecadado, em média, R$ 250 mil nos jogos em casa.
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A notícia da possível venda do mando de campo teve péssima repercussão entre os torcedores avaianos, principalmente entre os sócios torcedores do clube, que têm gratuidade nas partidas disputadas no estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Os torcedores alegam que não se pode abrir mão do mando de campo no momento de dificuldade em que o time se encontra no Campeonato Brasileiro, em 14º lugar.
O clube então adiantou a decisão final e publicou na quarta-feira (28), em seu site oficial, que não aceitou a oferta. A partida será disputada na capital catarinense.
Leia o comunicado completo:
\”Você, torcedor do Avaí, já deve estar sabendo sobre a proposta que recebemos de transferir o jogo do dia 8 de agosto, contra o Fluminense. Caso não saiba, foi oferecido quase R$ 700 mil para o nosso clube permitir que a partida mudasse de endereço, da Ressacada para o Mané Garrincha, em Brasília.
Se nós vendemos? Sim, vendemos.
Mas não para quem nos fez a proposta. Resolvemos vender para os 15 mil torcedores que esperamos no nosso estádio. Para os 15 mil torcedores que estarão onde esse jogo deve acontecer: na nossa casa, no nosso campo.
Sim, o jogo continuará na Ressacada. Se enchermos o estádio vamos arrecadar no máximo R$ 250 mil, mas nada vale mais para o nosso time, nada motiva mais nossos jogadores que o seu grito vindo da arquibancada.
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Por isso, avaianos, mais do que nunca, todos estão convocados para esta partida.\”
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