Delitos de todos os tipos no Areal em Águas Claras pode ter como causa, o Centro de Acolhimento Unaf
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João Carlos Bertolucci
O desespero de empresários e moradores do Areal continua latente em função dos seguidos furtos, roubos, sequestros relâmpagos, agressões, sexo explicito em via pública e, principalmente, o consumo de drogas no local. Para eles, tudo isto
em função da permanência da Unidade de Acolhimento para Adultos e Familias – Unaf, conhecido como Albergue do Areal.
A dona de um salão e produtos de beleza, próximo ao albergue, que preferiu manter seu nome no anonimato para evitar represálias, perdeu as contas de quantas vezes teve produtos furtados de dentro de sua loja. “Esses albergados vivem bêbados e drogados, eles entram no estabelecimento e furtam objetos sem o menor constrangimento. Ameaçam a gente com paus, pedras, facas e barras de ferro”, afirma a comerciante.
Outro comerciante que, também, preferiu manter seu nome em sigilo, demonstrou muita indignação com a polícia militar, que tem um posto na avenida Brasília, principal via do Areal. Conforme o comerciante, a polícia não reprime os albergados, pois os policiais alegam que eles são cidadãos comuns e a via é pública. “A polícia militar não faz nada. Vivemos assustados e com medo desses delinquentes. Eles fazem suas necessidades nas portas dos comércios, invadem nossas lojas, furtam nossos produtos e saem tranquilamente, sem, sequer, ser abordado pela polícia”, afirma.
Os empresários e moradores pedem a retirada do albergue do local. Em julho de 2013, o governador Agnelo Queiroz (PT) e o vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), ficaram de receber um grupo de comerciantes e moradores no Palácio Buriti, para tratar do assunto. No entanto, conforme Francisco Xavier, líder do grupo, eles foram recebidos por um padre. “É um absurdo a forma como o governo trata esse assunto. Eles prometem transferir o albergue do Areal, mas não cumprem. O padre que nos recebeu no palácio, deveria vir aqui no Areal fazer orações diariamente para esses albergados se libertarem dos vícios e do mal”, relata.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda – Sadest, responsável pela manutenção do local, informou que não existe nenhum projeto para a retirada do albergue do local. Porém, através de sua assessoria de imprensa, a secretaria encontrou a unidade em péssimas condições em 2011 e vem trabalhando para melhorar o atendimento aos albergados. “Para melhor atender pessoas em situação de vulnerabilidade a capacidade da Unidade já foi reduzida de 600 para no máximo 300 pessoas”, afirma.
O empresário do setor e morador em Águas Claras, pré-candidato a deputado distrital, Jonas Lessa, garante que a maioria dos delitos que acontecem na região é causado por pessoas que vivem no albergue. “A presença deste albergue na região é responsável pelo aumento da criminalidade na região. Esses albergados são, na sua maioria, pessoas que já tiveram passagem pela polícia. Não é a toa que ele é apelidado de filial do inferno”, alerta Lessa.
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Ele garante que uma das suas principais bandeiras, caso seja eleito deputado distrital, será lutar para a retirada do Albergue. “Caso Deus me conceda a oportunidade de ser deputado um dia, eu vou lutar, incansavelmente, para a retirada desse albergue daqui”, garante.
Bom dia!
Gostaria de saber qual o ano dessa matéria, a mesma não cita.
Uma pena ler sobre um centro de acolhimento que desempenha tantas atividades importantes e ver que a pauta só se repete. As fontes são sempre as mesmas, comerciantes e pseudo deputados que nunca pisaram na unidade, não conhece seu funcionamento e muito menos as atividades que são realizadas.
O “limpa social” sempre vai ser solicitado e os discursos incoerentes e discriminatórios como “filial do inferno” vão sempre ser proferidos por ignorantes.
É importante conhecer o quanto a unidade está passando por mudanças. Existem muitas pessoas que lutam por aquele lugar. Os blocos de hospedagem estão sendo reformados, a maioria das pessoas que lá estão trabalham ou vieram para o DF em busca de tratamento de saúde. Aqui em Brasília o albergue público acolhe por apenas 3 meses, enquanto cidades como São Paulo, os acolhidos podem ficar mais de 1 ano… e ainda temos discurso para retirada da unidade? onde essas pessoas vão parar? até quando vamos ficar lutando por uma “limpeza social”? Pura ignorância!
Esse mês por exemplo, estudantes da Universidade Católica (que fazem um belíssimo trabalho) inauguraram uma biblioteca dentro da unidade. Lá desenvolvem atividades infantis, atividades com psicólogos junto com os acolhidos, promovem debates, conversas… atividades positivas que nem essa muda a visão.
Não adianta ficar com pautas e discursos de 1991 (que são as mesmas desde quando a unidade foi inaugurada), não adianta ouvir sempre os mesmo moradores, não adianta ouvir pré- candidatos, as coisas mudam, as atividades mudam e sempre com tentativas de evolução.
Não falo contra a matéria, nem com partidarismo, nem com vínculos empregatícios. Sou estudante de jornalismo da Universidade Católica e atuo dentro da unidade. Só acho importante observamos outros contextos.
Obrigada pelo espaço!
Bom dia!
Gostaria de saber qual o ano dessa matéria, a mesma não cita.
Uma pena ler sobre um centro de acolhimento que desempenha tantas atividades importantes e ver que a pauta só se repete. As fontes são sempre as mesmas, comerciantes e pseudo deputados que nunca pisaram na unidade, não conhece seu funcionamento e muito menos as atividades que são realizadas.
O “limpa social” sempre vai ser solicitado e os discursos incoerentes e discriminatórios como “filial do inferno” vão sempre ser proferidos por ignorantes.
É importante conhecer o quanto a unidade está passando por mudanças. Existem muitas pessoas que lutam por aquele lugar. Os blocos de hospedagem estão sendo reformados, a maioria das pessoas que lá estão trabalham ou vieram para o DF em busca de tratamento de saúde. Aqui em Brasília o albergue público acolhe por apenas 3 meses, enquanto cidades como São Paulo, os acolhidos podem ficar mais de 1 ano… e ainda temos discurso para retirada da unidade? onde essas pessoas vão parar? até quando vamos ficar lutando por uma “limpeza social”? Pura ignorância!
Esse mês por exemplo, estudantes da Universidade Católica (que fazem um belíssimo trabalho) inauguraram uma biblioteca dentro da unidade. Lá desenvolvem atividades infantis, atividades com psicólogos junto com os acolhidos, promovem debates, conversas… atividades positivas que nem essa muda a visão.
Não adianta ficar com pautas e discursos de 1991 (que são as mesmas desde quando a unidade foi inaugurada), não adianta ouvir sempre os mesmo moradores, não adianta ouvir pré- candidatos, as coisas mudam, as atividades mudam e sempre com tentativas de evolução.
Não falo contra a matéria, nem com partidarismo, nem com vínculos empregatícios. Sou estudante de jornalismo da Universidade Católica e atuo dentro da unidade. Só acho importante observamos outros contextos.
Obrigada pelo espaço!